sábado, 11 de julho de 2015

Antiguidades futuras


- Monsieur Personne? Rien Personne? Que prazer ouvi-lo!… Quinquilharias? … velharias… Antiguidades, M. Personne? Sim, ainda temos e negociamos. De onde? De que época? … Brasil? Século vinte e um... primeira metade … deixa ver… (gritando) Marta?! Marta?! … desculpe, acho que ela não está ouvindo. … É M. Personne! A esposa dele quer falar com vocẽ! Pode ligar o monitor virtual aí? … Desculpe, M. Personne, estamos arrumando nossa nova loja; está tudo fora de lugar aqui. O que exatamente deseja? … Faqueiro brasileiro … sim, temos. … Ferro fundido, primeira metade do século vinte e um. Valiosíssimo! … Não, prata não. … Ouro? Nem pensar.

- Chienne? Nossa, que bom ouvir sua voz! Estive pensando em você esses dias. Recebemos um faqueiro do século vinte e um, brasileiro, legítimo! … Ah, já viu pela câmera? Que bom. O que achou? … Não tem faca… era proibido naquela época; diziam que era arma violenta. Os estudiosos garantem que são os mais valiosos faqueiros perdidos no tempo. … sim, ferro fundido. … não sei dizer porque. … Marco?! Marco?! Por que eram de ferro fundido? … Ele está dizendo que seu marido perguntou a mesma coisa. … então... vamos ver outras antiguidades enquanto eles conversam sobre isso. ... Aquele baú combina perfeitamente com seu jogo de sofás … sim, falta um pedaço, por isso tem esse valor imenso. Faltavam tábuas na época, e era proibido cortar árvores, veja só. Os mais valiosos são os que têm mofo verde. Sem mofo não tem valor. … A madeira ficava no tempo, apodrecendo… Mr. Simpleton não soube dizer quanto tempo tinha que ficar no tempo até que não prestasse mais…. É… até que alguém teve a idéia de aproveitar tudo, daí vieram os baús, as caixas de faqueiro … Não tinham nada para guardar, exatamente. Por isso permanecem como novos até hoje! … Não tem dobradiça; boa observação, Chienne … Marco?! Por que não têm dobradiças? … Pelo mesmo motivo que os faqueiros eram feitos de ferro fundido, foi o que ele me disse. ... Bem, eu não sei falar muito dessa época, sabe? … também acho engraçado: por que chamar de faqueiro se não podiam usar facas? … Isso torna a peça ainda mais valiosa. Histórica! Levamos um desses para um avaliador de Londres e ele nos garantiu que era original, sem facas. Com facas só até o final do século anterior; depois, só colheres. … Acho que tomavam muita sopa. ... Marco?! Eles tomavam muita sopa?… É... sem batatas… você está certíssima! Como sempre.

- Claro, M. Personne! Claro. Só temos armas mais antigas, do século vinte. Na primeira metade do século vinte e um não havia armas… devido à proibição, foram derretidas… exatamente! Viraram faqueiros. Até onde se sabe eles não tomavam muita sopa porque a água estava racionada por uma lei ambiental, se não me engano. … pois é, absurdo mesmo… sim, a tampa da caixa não tem dobradiça também. Se tiver, é falsa. A madeira não suportaria tanto esforço… mofo, sim, muito mofo. Também, sem mofo é falso. Tem que ter mofo, mofo verde, bem verde. … por causa da chuva torrencial que caía naquela época. … é… e tinham racionamento… Marta?! Tem algum código de leis, algum livro da época?… Queimados? Onde você viu isso? … Pois é, M. Personne, foram queimados. Os historiadores afirmam que foram usados para aquecer a comida, até que desapareceram completamente.

- Marco?! A caixa do faqueiro também não tem fundo, não é?… O avaliador nos garantiu que as caixas dos faqueiros eram feitas dessa forma. … precisavam gastar mais madeira, claro… certíssimo! Faziam sem fundo … Verifique se tem algum tipo de cola nas beiradas. Se tiver, o fundo foi arrancado. Deve ser de alguma época ainda mais distante, quando podiam usar cola. … Não, não era de farinha. Eles tiveram alguma tecnologia, mas perderam tudo depois da Grande Destruição. … Levamos um faqueiro para Mr. Simpleton tirar o fundo… foi lindo ver. Ele pegou um martelo e foi estourando tudo, pedaço por pedaço. O Marco estava fascinado. Ficou perfeito! Você precisa ver de perto, é lindo! … Sim, ele arrancou tudo, até a cola. … Meio borrachenta, mas era de outra época. … Da primeira metade? Não temos, você acredita? Já procurei em vários lugares, não achei. … Marco? … Marco?! … Acho que eles estão vendo alguma coisa lá embaixo. MARCOOO?! Tem algum instrumento musical? … Só sobrou um violão… está guardado ainda, mas posso tirar da caixa, se vocẽ quiser. É lindo, todo em madeira fina… não, fina quer dizer fina mesmo, um papel… como as camas… isso, papelão mesmo… não pode segurar com muita força senão solta a cola… é… cola, muita cola… devia ter um cheiro fortíssimo… já pensou? No quarto? … Ah, eu também não ia querer isso. … Não tem corda também; se tiver, é falso. Nós vimos um desses na Alemanha. … as cordas eram vendidas para o exterior, às escondidas … só quem era rico tinha violão com cordas… a lei impedia que deixassem para os herdeiros. Vê se pode isso! … alguns usavam corda de plástico mesmo… o som medonho é a característica essencial dos instrumentos dessa época. Se for bonito, macio, som cheio mesmo, é falso. … As tarrachas são de madeira… galhos caídos de árvores mortas. … Tudo feito às escondidas. Não podiam cortar um palito! Parece que os bons luthiers fugiram do país… Marco? Por que os músicos foram embora? … Morriam de fome… então… isso, emigraram… Pandeiros… pandeiros… Marco?!… espere um pouquinho que ele está abrindo uma caixa de cerveja … Marco? … ele ouviu… temos pandeiros, mas sem couro, só o aro de ferro fundido ... sim, vinha das armas derretidas… sem couro, sem chocalho… se tiver chocalho, é falso. … Faziam de plástico mesmo, ou com os ossos dos animais mortos naturalmente … sem couro. … a tal lei ambiental deles… se matassem uma barata iam direto pra cadeia, já pensou? … parece que podiam matar gente… não sei se era à vontade, mas era bem mais simples… couro de vaca era artigo de luxo… exato, só para quem comia carne… Bolsa de mulher… da época? Não existe; se disserem que existe, é falsa. Tudo o que é genuinamente brasileiro daquela época é falsificado.

- Sim, Monsieur Personne, cerveja... da Idade da Pedra, por assim dizer… não tinham alumínio nenhum… vinha tudo de lá, mas depois parou… A caixa de bebidas está completa, com todos os vasos de barro e… sim, de barro mesmo… não, é argila amarela… do mesmo tipo que usavam para fazer tijolos… não tem latinha nenhuma no conjunto… se tiver, é falso. Acabaram por fazer cerveja até de capim… cevada era 'coisa de rico', como diziam… exato! Mr. Blockhead, da Nova Zelândia, me garantiu que era de capim… sim, exato, um grande estudioso da época. ... Conhece também? Que bom! Ele cultiva o mesmo capim em casa… porque é do hemisfério sul e tem quase o mesmo clima. … Ele me disse que é intragável… era só o que tinham. … Ele conseguiu? … Marta?! Mr. Blockhead conseguiu um rolo de papel higiênico brasileiro! Autêntico! Faça já o depósito, tem que ser nosso!… Sim, M. Personne, só tem o tubo interno, por isso é legítimo! Papel, mesmo, não tinham … Isso, feito de palha. Eu vi pessoalmente quando visitamos a Nova Zelândia. Melhor, era feito de capim seco, enrolado à mão … se for liso, é falso. Pode ser de época anterior, quando tinham indústrias. … Máquinas? … sobrou só um parafuso… de uma máquina de enrolar tubo de papel higiênico, veja só! Esse não foi derretido. Aliás, conta-se que um dos industriais da época, antes de perder tudo para o estado, guardou esse parafuso como relíquia de família. Foi preso por causa disso, mas não revelou onde tinha escondido a peça. Corajoso! … está todo enferrujado. … Não, não pode limpar, perde o valor. Tem que ser enferrujado e sem rosca. Se tiver rosca, é falso. … a rosca foi comida pela ferrugem… Um instante, M. Personne… (falando alto) Se for de couro falso é valiosa, Marta. Veja se ela quer vender… Sim, M. Personne, sua esposa confirma que quer uma almofada da época, de couro falso… parece que só uma foi encontrada, e estamos negociando agora mesmo. Exclusividade. Era da presidente… isso, usada como travesseiro… isso... na prisão… Posso pensar numa boa troca, M. Personne. Tenho certeza de que tenho algo de seu interêsse. … Marta?! Qual o modelo do carro que temos aí? Acho que vai dar troca na almofada de couro … M. Personne, da época, não tem nada que eles tivessem fabricado assim, inteiro e funcionando. Temos de uma época um pouco anterior, fim do século vinte, comecinho do século vinte e um, mas não era nada deles mesmo … O que temos não tem rodas… a indústria estava indo à falência nesse período. É histórico e tem um valor fora do mercado. Pois é, todos mesmo… também não tem portas… se tiver portas, não foi feito lá… deve ser americano. … Motor? Não, impossivel. Os motores foram transformados em faqueiros… também não sei o que faziam com tantos faqueiros… O mundo precisava comer? Muito boa piada, M. Personne. Muito boa! … O botão de pedra, posso trocar pela tampa do porta-malas… isso, aquele verde da vitrine … não... é fungo mesmo. Se não tiver fungo é de outra procedência… americano, talvez … só temos a tampa, M. Personne. … foi a última que fizeram… o carro está sem bancos também… por isso a originalidade. ... Quem fez o último volante foi um italiano. Como era mesmo o nome dele … Marta? Quem era o italiano que foi preso por fazer um volante de ferro fundido?… Dom … ? … Foi D. Direccione…

- Não, Chienne, eles não fabricavam relógios mas faziam um moedor de café que era uma belezinha… Não, não funcionava. Os que funcionavam vinham de fora… Paraguai, me parece… Marco? Os moedores de café que funcionavam vinham do Paraguai, né? … É só ver o número de série… uma etiqueta de papel no lado de fora… o nosso tem um número pequeno… é 03356-BR… isso garante a época e a fabricação totalmente brasileira… Achou outro? … Funciona? Se funciona, é falso. Se eu fosse você não compraria de jeito nenhum... O nosso foi feito no final da época industrial, pouco antes da Grande Destruição… e por pouco não foi derretido também… o mais importante é que não tem madeira na manivela… era proibido cortar madeira… é… a lei ambiental… nem de plástico… diziam que era poluente… Por ser totalmente inútil é ainda mais valioso. Se for funcional, vale quase nada. Eram feitos assim. Houve um imigrante que começou a comprar moedor semelhante no Paraguai, para quebrar a manivela depois e vender como autêntico. Ganhou até prêmio na época. Mas esses não valem nada mesmo.. dá pra consertar. Veja na etiqueta… Tinham uma certa predileção por coisas inúteis… se tivesse utilidade, não faziam. Conta-se que eles gostavam disso… se uma coisa funcionasse perfeitamente bem, deixavam de lado, quebravam, era assim. … algumas dessas atitudes foram contadas por um grupo de pessoas que viveu no país durante o tempo da Queda, até que desapareceram. Deixaram tudo gravado em rochas. ...  Estamos procurando, Chienne. Assim que eu conseguir uma lasca, aviso você.  … Marco? Foi na Grande Destruição que as pessoas começaram a sumir? … ele diz que sim. … Armário? Se tiver porta, é falso. … não tinham madeira, lembra? … de papelão? … só se for da última fase, pode ter porta… Quê? … espera um pouco, o Marco está dizendo alguma coisa… Repete! … então… tem porta mas não tem a parte de cima, aquela proteção, sabe? … uma lateral quebrada? … é esse mesmo! … Ela achou, Marco! Aquele que tem as duas laterais inteiras… Quê? Ah … Sinto dizer, mas não vale muita coisa. Só tem valor se tiver uma das laterais quebrada. … É… eles chutavam… porque não valia nada… vinham chutados da fábrica… pode ser de raiva, sim… Quê?… Repete, Marco! … O Marco está me dizendo que seu marido achou um jornal da época. … isso é raridade… se tiver notícia mesmo, fato concreto, é falso. Pode ter sido impresso por alguém que tentava contar alguma verdade … é… eles não acreditavam em coisas verdadeiras… sim, poucos assinantes… tiragem de quanto? … Marco, jornal com mais de 300 mil assinantes, tinha algum na época? … Nada? … olhe, não pague isso tudo, não… sim, de papel mesmo, mas nenhum jornal tinha tanto assinante… eles … Quê? … O Marco está dizendo que a maioria não sabia ler… é… já pensou? Se nem jornalista sabia escrever, quanto mais a população! … Você quer uma página só com propaganda do governo? … da primeira metade do século? … falando bem do governo? … sim, temos um exemplar guardado no cofre. Valiosíssimo! … Foi avaliado pelo professor alemão Her Dummkopf… Não informa nada, só fala bobagem … por isso mesmo custa caro. … Não, não temos moldura de vidro da época para esse tamanho.

- Sim, eu me lembro de quando o senhor o viu em nossa primeira loja. Um belo exemplar, não? … tenho um que foi quebrado por nós, mera imitação … mas não está à venda. … A internet não funcionava, M. Personne… o sujeito ficava irritado e quebrava o monitor… se estiver quebrado é sinal de que foi usado nessa época… Procure alguma lasca de madeira por dentro, um pedacinho de ferro, alguma coisa que eles usavam para destruir a peça… mas veja se tem alguma plaquinha indicando a origem… se for da Zona Franca de Manaus… Ah, não é? Então é falso. Se está inteiro e ainda funciona, é falso ... celular também não funcionava… era tudo mal feito … isso! ... Caríssimo! Tinham impostos altíssimos… morriam de raiva também… por isso, preste bem atenção na tela, deve estar trincada, no mínimo. Eles costumavam jogar no chão … Tem um palavrão escrito atrás da tampa? Em que língua? … chinês… é, pode ser… os brasileiros não fabricavam nada… Dr. Forger, de Harvard, diz que os chineses escreviam qualquer coisa nas tampas, ninguém entendia mesmo… é… temos um que diz: Vá pentear macaco!… em chinês… uma fortuna! … Esse outro estava na vitrine da frente, não é? … bem, está escrito em coreano… não vou repetir, M. Personne… é bem feio, sim… tem algo a ver com a mãe do comprador, algo assim… Esse que o senhor menciona é um tênis com lampadinha no calcanhar? … Marta! Aquele tênis que vimos no antiquário de Cingapura era daquela época? … Sinto dizer, M. Personne, era do século passado… para crianças… importado ... os nacionais não funcionavam… tinham uma espécie de buzina na sola… isso ... faziam um barulhinho… Esse, não temos. Mas, se interessar, temos um tampão de ouvidos que acompanhava o tênis… não veda bem o som, mas era o que tinham por lá… se vedar bem o som, é falso ou é de outra nacionalidade… não é tão caro assim… é… aperta um pouco a cabeça… Macio? Não… eles não usavam boas matérias-primas… era tudo mal feito, caro, os impostos, sabe? … Marta? Temos caixa de charutos da época? … M. Personne, só do século anterior… isso... baianos… faziam concorrência aos melhores do mundo! … é… até fecharem as portas… ninguém sabe a razão, mas diz-se que foi por influência das Nações Unidas… se tiver etiqueta de papel, embalagem de papel com marca visível, é cubano… Tem um saquinho de pó branco dentro? … Marta? O que era aquele pó branco que eles punham dentro das caixas de charuto? … Isso... vinha da Colômbia e da Bolívia, M. Personne. Mandamos analisar um desses há alguns meses, mas era pó de mármore… tem um valor inestimável… exatamente! Se fosse verdadeiro, genuíno, não valeria nada. Tem de ser falso. O nosso é falso, por isso vale tanto… Dr. Forger? Ele diz que não passou nos testes de pureza… eram contrabandeados… exatamente… Marta! Ele quer vender uma bicicleta brasileira, tem algum cliente pra isso? … Tem rodas, M. Personne? Se tiver, vale metade do preço… com rodas é útil, funciona… deve ser da fase anterior à destruição… daquela fase, só se for sem rodas… porque não tinham parafusos, não tinham como prendê-las ao corpo da bicicleta… Monsieur Faussaire nos mostrou uma foto do lugar onde derretiam as rodas… para fazer faqueiros… sem facas… com facas é falso. … Arco e flecha? Só de bambú, e tem de ter uma pena de pássaro na ponta… pena falsa... Era proibido usar penas verdadeiras... de pássaros… mesmo mortos… Dava cadeia na época. Só no carnaval eles toleravam… as penas eram falsas, imitavam penas de avestruz… se for verdadeira, é australiana… a verdadeira custa pouco… Sim, temos uma falsa aqui, genuína, brasileira, feita com palha de capim… parece verdadeira! … Quê? Repete, Marta! … Sinto informar, mas já foi vendida, M. Personne. … Café? Quer ver pessoalmente? Claro! Estamos aguardando a sua visita. Vamos tomar um café genuinamente brasileiro, com palha misturada e tudo! … Manchou seu terno novo? … mas aquele jogo de xícaras é uma raridade, todo de vidro rústico, feito com areia de rio, barato… e vaza. Se não vazar não é da época. Está escrito na etiqueta que colocamos dentro da caixa.

- Sua sala vai ficar linda com essa cadeira! … podemos remeter amanhã mesmo. … Não, não tem as quatro pernas… se tiver, é falsa. As autênticas só tem uma perna, e deve estar quebrada. No mínimo, uma trinca… pode pendurar no teto, fica uma coisa de outro mundo! … é, não pode sentar mesmo… Mandamos uma outra, quase igual, para Mr. Simpleton quebrar… foi feita no Uruguai, quase igual às brasileiras, exceto pela perna… mas ele a quebrou com tanta maestria que ninguém fala que é do Uruguai. … a madeira é podre, também… Mr. Simpleton a deixou no tempo por uns dois anos, para apodrecer um pouco… sem fungo não dá, ninguém quer… a que você viu e vai receber é autêntica, de madeira ruim, apodrecida no assento e no encosto, e a única perna está trincada ... tem que parafusar na parede ou pendurar no teto, mas com cuidado para não danificar a peça. Se você quiser, posso pedir a um dos nossos montadores que faça o serviço. Ele é descendente de brasileiros e sabe como fazer isso de maneira que fique parecendo nova. Eles fazem isso como ninguém. Está no sangue! … Marco! Quando sua tia chega da Venezuela? … não, ela não vai trazer nada de lá… pois é… não tem nada mesmo, foi tudo destruído… É que ela vai passar pelo Peru e vai trazer um crânio… sim, tipo Shakespeare… é... modelo Hamlet… humano, claro! Vai ficar lindo em cima da sua mesa de jantar.

P.S.: Pesquise os nomes estrangeiros num tradutor online.
P.S.2: Inspirei-me no conto de Stephen Leacock - A senhora novorrico compra antiguidades, quando vi o anúncio do Museu do Futuro.